«Estava sentada no colinho da madrinha, que bem que sabia... Era véspera de Natal, tínhamos acabado de jantar e agora esperávamos pelo Pai Natal. 23h55, 23h56, 23h57, 23h58, 23h59 e... PAI NATAAAAAL! Entrava pela porta da sala aquele homem adorado e idolatrado, o mais esperado por nós, crianças. Era gordo (não mandasse a tradição!), tinha uma barba branca com pelinhos cinzentos no meio que chegava ao peito e envergava um casaco vermelho com bordas brancas atado à cintura (quase inexistente devido à grande barriga eheh) por um cinto preto e umas calças largas, vermelhas também.
Não era a única que estava expectante, os meus primos também!! Então, o 'dito cujo' sentou-se numa grande cadeira e, vai não vai, puxa dum grande saco vermelho atado com um laço verde. Coitado desse que rapidamente foi desfeito e atirado para o chão!
Tenho a certeza que os meus olhos reluziam... Afinal sempre existia, não era apenas nos meus sonhos! Comecei a pensar sobre o ano que passou, sabia que me tinha portado bem, a não ser aquele brinquedinho que parti lá no infantário, mas juro que foi sem querer, juro!
- E agora tenho qualquer coisa para a Beat'iz, queres vir aqui rasgar o papel princesinha?
Corri. Mas não só. Pulei de alegria, tinha merecido um presente!
Saltei para o colo dele e, com tanta excitação, puxei-lhe a barba e...
Ela descolou-se toda e revelou a cara do meu tio.
DO MEU TIO, estão a perceber? Aquilo tudo era mentira, uma farsa.
Já nem quis saber da prenda, o Natal fora destruído.»
Gostaram do 1º texto que escrevi para o blog? Espero que sim!
Um beijinho para me despedir com um 'até já' para o próximo post, sobre o que foi o meu Natal este ano!
Até breve!
XOXO, B.❄
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